O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O CONSUMO DO VINHO
Tinto, branco, rosé, há vinho para todos os gostos. Algum deles traz qualquer benefício à saúde?
O inverno começou em junho e não há bebida que combine mais com o frio que um bom vinho, como alguns sommeliers podem dizer. Mas, além desse consumo convencional, acompanhado de determinados alimentos, o vinho também pode possuir benefícios nutricionais que refletem na saúde das pessoas.
Quais são os aspectos nutritivos da bebida?
De acordo entrevista com o nutricionista Alisson Morais, o vinho é classificado como uma bebida com baixo teor calórico, mas pobre em proteínas contendo cerca de 2g de proteínas por litro e nada de gordura. Uma outra curiosidade é que, além disso, os vinhos no Brasil devem, por lei, conter no máximo 5g de açúcar por litro.
“O vinho possui eletrólitos como potássio, cálcio, magnésio e ferro, além de vitaminas, exclusivamente do complexo B.”
Surgiram boatos de que o vinho combatesse até mesmo o vírus da Covid-19, o que não se pode confirmar. Por isso, é extremamente importante buscar fontes confiáveis antes de aderir e compartilhar algum hábito.
Porém, conforme entrevista dada ao portal, o fundador e idealizador da plataforma de vinhos Eniwine, Marcelo Abrileri, uma taça diária pode ter efeito positivo para quem sofre de problemas circulatórios, como varizes, infarto ou derrame:
“Esse efeito é causado por um polifenol chamado resveratrol, o qual reduz o estresse oxidativo, ajuda a controlar a pressão arterial, inibe a inflamação das veias, retarda a progressão da aterosclerose e previne a agregação plaquetária.”
Abrieli ainda acrescentou que um estudo recente da “National Library of Medicine” dos Estados Unidos, mostrou que a substância pode reduzir a resistência do corpo aos medicamentos usados em tratamento para o câncer e ajudar na sua efetividade. Além disso, ele pode reduzir a multiplicação de células causadoras da doença. Isso ocorre por meio da regulação da partícula NF-kappaB.
“A maior concentração de polifenóis na bebida está diretamente ligada à coloração escura da casca. Portanto, para quem quer aproveitar os benefícios dos vinhos à saúde, é bom optar por variedades tintas, como Cabernet Sauvignon, Malbec e Merlot.”
Apesar disso, o que Alisson Morais atentou é que o vinho deve ser considerado uma bebida social, não é um remédio, e que existem casos específicos e contraindicações específicas também.
“Para valorizar um prato de comida, uma conversa, não é uma bebida medicinal.”
A bebida da pandemia
Além disso, segundo a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), a maior instituição mundial do vinho, em seu relatório anual sobre o estado da indústria hoje, o consumo global de vinho caiu 3%, em 2020. Essa queda é reflexo, principalmente, do impacto da Covid-19, relatou Pau Roca, Diretor-Geral da OIV.
Porém, no Brasil, o consumo de vinho cresceu 18,3%. E isso também destaca o comércio eletrônico de vinhos brasileiros, que aumentou significativamente e tornou mais fácil para os brasileiros comprarem vinho nesse formato remoto, que se tornou cada vez mais comum. Esse aumento se deu, também, pelo isolamento social, com as campanhas como “fique em casa”.
Conforme Rafael Romagna, Analista de Marketing Internacional da Wines of Brazil, “As pessoas ficaram em casa durante a pandemia de Covid e começaram a consumir mais vinhos brasileiros”
O que explica esse aumento na demanda do vinho, foi a busca por prazer durante o isolamento social, conforme o professor de Harmonização de Vinhos na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e diretor técnico da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS-RS), Maurício Roloff.
Para o professor Roloff, o vinho foi encarado como um interesse cultural, que fez crescer até a busca por cursos online no ano passado sobre esse assunto, o que o fez considerar o vinho como “a bebida da pandemia”
Calmante natural?
Segundo pesquisadores da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, em um artigo publicado na revista científica “Neuropharmacology, o componente “resveratrol”, presente nas uvas e também no vinho tinto, possui efeitos antiestresse e que se separada do álcool presente no vinho, poderia até mesmo ser usada em tratamentos médicos contra a depressão.
Os cientistas afirmam que o resveratrol auxilia no bloqueio da manifestação de uma enzima ligada ao controle do estresse e da ansiedade no cérebro humano. Porém, para que o componente apresente estes benefícios, ele precisaria estar desvinculado do álcool, até mesmo por ser comprovadamente nocivo a pacientes com depressão.
Fonte: https://portalcmais.com.br/o-que-voce-precisa-saber-sobre-o-consumo-do-vinho/
Site: https://www.eniwine.com
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